Durante a votação deste ultimo domingo (2), como se não bastasse alguns panfletos e alguns santinhos jogados ao solo, em Maracaju não foi diferente. Mas o que mais chamou atenção foi a quantidade de lixo na praça central na rua 11 de Junho, centro da Cidade. As equipes de limpeza da prefeitura municipal passaram a parte da manhã toda limpando as vias do quadrilátero da praça, o interior e depêndencias da praça.
Além dos funcionários, a prefeitura contou com apoio de caminhão para retirar o lixo que ficou, lixos acondicionados em pelo menos 1 Bag e meio que também foram usados para auxiliar na limpeza das ruas.
O cheiro na praça ao amanhecer do dia era terrível, restos de cervejas dentro de centenas de garrafas, latas de alumínio, sacolas plásticas, embalagens de alimentos, alguns materiais de campanha rasgado.
A aglomeração na praça iniciou-se logo após as 13 horas, certo de que supostamente a eleição daria vitória para o presidente Bolsonaro, milhares de pessoas, centenas de carros, com bandeiras do Brasil, uma grande maioria de verde-e-amarelo, outros com a camisa da seleção brasileira e do presidente Bolsonaro, se preparavam para uma grande carreata, porém todos foram frustrados pelo resultado da eleição, logo restou-se em aproveitar das bebidas e aguardarem o segundo turno.
Mas, nada disso seria problema pelo detalhe que deixaram de seguir, detalhe esse que é ensinado em casa pelos pais, de zelar pelo que é nosso, de zelar pelo espaço que ocupamos.
“É vergonhoso a sujeira que fizeram, cara, tem cheiro de urina, cerveja amanhecida, resto de comida”, declarou um comerciante que prefere não se identificar.
Outro empresário que passava pelo local, que também não quiz se identificar, disse:
“Eu estava com minha família na praça ontem, estavamos certo que Bolsonaro ganharia em primeiro turno”, logo após a derrota e projeção para segundo turno, começou todos na praça a beber feito uns louco, e fiquei com medo de dar confusão, e então por isso fomo (sic) embora”.
“Não tem problema em beber, mas essa “porquisse” (sic), não precisava”. Disse um pedestre.