Para os policiais do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), os integrantes do avião bimotor que caiu em Aral Moreira desembarcaram, atearam fogo à aeronave e fugiram do local do acidente, para apagar vestígios.
“Há indícios do desembarque de passageiros, inclusive, de incêndio provocado e não por conta do sinistro em si”, explicou a delegada Ana Cláudia Medina, titular do Dracco.
A equipe especializada em repressão a crimes de assuntos aeronáuticos também verificou que o bimotor voava em direção ao Paraguai e após sofrer pane, fez um pouso de emergência.
“Durante toda a manhã, a equipe do Dracco esteve no local acompanhada da equipe de investigação da Delegacia de Aral Moreira, onde diversas constatações e exames periciais foram realizados. Essa aeronave teria apresentado perda de potência nos motores e, por isso, se preparou para pouso de emergência, recolhendo os trens de pouso a poucos metros da linha internacional, com a sua proa indicativa que estava rumando para o país vizinho”, detalhou a delegada.
Possivelmente, o bimotor era utilizado para o tráfico de drogas, também levantou a polícia, que ainda procura os ocupantes.